LÍNGUA
FALADA – “O MODO CAIPIRA DE SER”
Trabalhando
com as diversidades e o preconceito linguístico
Leia
e observe:
TEXTO I
Na escola, a professora
manda um aluno dizer um verbo qualquer e ele responde:
- Bicicreta. A professora, então, corrige:
- Não é “bicicreta”, é “bicicleta”. E “bicicleta”
não é verbo. Ela tenta com outro aluno:
- Diga um verbo! Ele arrisca:
- Prástico. A professora, outra vez, faz a correção:
- Não é “prástico”, é “plástico”. E “plástico”
não é verbo. A professora faz a sua última tentativa e escolhe um terceiro
aluno:
- Fale um verbo qualquer!
-
Hospedar. A professora comemora:
- Muito bem! Agora, forme
uma frase com esse verbo.
– Os pedar da bicicreta é de prástico.
Porque
o texto ficou engraçado? O que produziu este efeito de humor?
O simples fato de alguém
falar diferente – o português não-padrão (com relação à fala culta) soa
engraçado – servindo como motivo de
piada.
Podemos observar uma
tendência natural da fala: trocar o “l”
por “r” nos encontros consonantais –
fenômeno (denominado de rotacismo), e o plural
apenas no determinante (Os pedar
da bicicreta é de prástico) podem tornar um texto bastante engraçado, e são
considerados por muitos como coisa de caipira.
Atividade
I
1.
Com base nesse texto vamos exercitar os
encontros consonantais. Retire de algum texto ou do seu conhecimento prévio 10
(dez) palavras com encontros consonantais, 10 (dez) dígrafos consonantais e 10 (dez)
palavras semelhantes aos encontros consonantais de bicicleta e prato
por exemplo:
Referências:
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