Um cafezinho e uma boa leitura... faz o caminhante caminhar... pensar e relembrar... [...] "relembrar os acontecimentos, subtraí-los às contingências do tempo em uma metáfora" (BENJAMIN, 1994, p.17).
Contextuando a dialética do escritor e do discurso percebo que cada história textual e hipertextual é verdadeiramente o elo interpretativo dos diversos enunciados, o ensejo de uma nova história. Nesta ótica, não é infâmia dizer que o escritor vive uma experiência mágica com as palavras eu seu exercício artístico. E por falar em infâmia vale lembrar que "Dostoievski reconheceu a infâmia como algo de pré-formado, sem dúvida na história do mundo, mas também em nós mesmos, como algo que nos é inculcado, imposto como uma tarefa, exatamente como o burguês idealista supõe ser o caso com relação a virtude. O Deus de Dostoievski não criou apenas o céu e a terra e o homem e o animal, mas também a vingança, a mesquinharia, a crueldade" - Walter Benjamin. Magia e técnica, arte e política - Ensaios sobre literatura e história da cultura - Vale a pena conferir!
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